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Dono de borracharia é suspeito de espancar homem com barra de ferro



Homem foi internado após ser agredido na cabeça com golpes de barra de ferro em Sorriso — Foto: Portal Sorriso

Homem foi internado após ser agredido na cabeça com golpes de barra de ferro em Sorriso — Foto: Portal Sorriso

Um homem foi espancado dentro de uma borracharia nessa terça-feira (16) em Sorriso, a 420 km de Cuiabá. Flávio José Honório, de 46 anos, foi agredido na cabeça com golpes de barra de ferro depois de um desentendimento no local.

Segundo testemunhas, o agressor seria o proprietário do estabelecimento onde aconteceu o espancamento.

A situação ocorreu na Rua Tangará, no Bairro Industrial.

O suspeito teria desferido o golpe na vítima e fugiu em seguida em uma motocicleta.

Uma equipe do Corpo de Bombeiros foi acionada e socorreu a vítima, que teve ferimentos na cabeça. Flávio sofreu traumatismo craniano e está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional de sorriso.

O estado de saúde dele, apesar de ser considerado grave, está estável. O suspeito não foi localizado até esta quarta-feira (17).

Fonte: G1 Mato Grosso



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Casa demolida sem ordem judicial: morador de 45 anos perde moradia após ação da associação do Assentamento Vale Verde


O drama vivido por Ronildo Cardoso Ventura, 45 anos, morador há mais de 13 anos no Assentamento Vale Verde, tomou proporções alarmantes após a demolição completa de sua residência no último sábado, dia 22. A ação foi realizada sem qualquer ordem judicial, utilizando — segundo testemunhas — recursos financeiros da própria associação de moradores.

 

A demolição foi autorizada pelo presidente da associação, Eliseu Barbosa Souza, que afirma que Ronildo estaria em débito com a entidade e, por isso, teria concordado em devolver o imóvel e o lote. No entanto, a defesa de Ronildo sustenta que nenhum processo judicial existe e que o documento apresentado pela associação não possui reconhecimento em cartório.

 

Há ainda um agravante: Ronildo afirma que assinou o papel sob efeito de álcool, sem plena consciência do conteúdo, e que o documento foi levado até ele por um morador conhecido como Madrugada. A situação levanta questionamentos sobre a validade e a legalidade desse suposto acordo.

No dia da demolição, uma pá carregadeira teria sido contratada com dinheiro da associação, demolindo completamente a casa onde Ronildo viveu durante mais de uma década. Desde então, ele está desabrigado, vivendo de favor em casas de amigos e vizinhos.

 

Sentindo-se ameaçado e injustiçado, Ronildo registrou boletim de ocorrência e conta agora com centenas de assinaturas de moradores que confirmam seu histórico e sua permanência no local. Os documentos serão encaminhados às autoridades na tentativa de reverter o que seus apoiadores classificam como uma violação flagrante de direitos.

 

O caso expõe um embate delicado dentro do assentamento e levanta preocupações sobre abuso de poder, coerção, insegurança jurídica e violação do direito à moradia — princípios protegidos pela legislação brasileira.

 

As investigações devem avançar nos próximos dias, enquanto Ronildo tenta reconstruir, ao menos emocionalmente, o que perdeu em minutos.


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